Desde os trágicos acontecimentos que resultaram na morte do estudante Bernardo Vieitas Paraiso, da UFRRJ, a Administração Central da universidade tem agido com urgência para lidar com as consequências e garantir a segurança da comunidade acadêmica.
Na segunda-feira, após tomar conhecimento dos eventos de violência ocorridos em Seropédica, a Reitoria decidiu suspender imediatamente as atividades acadêmicas e administrativas noturnas. No dia seguinte, a suspensão foi estendida a todo o dia 09/04, enquanto a Administração Central participava ativamente de plenárias virtuais com entidades estudantis para compreender as preocupações dos alunos diante da tragédia.
Uma série de reuniões foi realizada para discutir e aprovar medidas emergenciais. Os diretores de institutos concordaram unanimemente com a suspensão das atividades acadêmicas, enquanto o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) aprovou a proposta por maioria. Paralelamente, a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e a Reitoria desenvolveram medidas para garantir o funcionamento administrativo da UFRRJ durante esse período.
Além disso, a Reitoria emitiu diversos ofícios direcionados a órgãos governamentais, solicitando recursos e ações específicas para fortalecer a segurança no campus e na região. Entre as demandas estão o aumento do efetivo policial, rondas motorizadas, modernização de equipamentos de segurança e monitoramento, além da intensificação do policiamento nas proximidades da universidade.
A UFRRJ também está apoiando a realização de uma Audiência Pública Pelo Direito à Vida, coordenada pela ADUR, marcada para esta sexta-feira na ALERJ. Essa iniciativa busca promover o diálogo e buscar soluções para garantir a segurança tanto da comunidade acadêmica quanto da população de Seropédica.
Enquanto isso, a Reitoria segue em contato com autoridades estaduais e federais, buscando uma resposta conjunta para enfrentar a violência na região e garantir um ambiente seguro para todos.
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