Cidadania Caminhada
Caminhada em Nova Iguaçu Mobiliza População Contra Violação dos Direitos Sexuais de Crianças e Adolescentes
Evento celebra o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e reúne mais de 200 pessoas vestidas de branco
18/05/2024 16h51 Atualizada há 6 meses
Por: Redação da Folha

Com o objetivo de alertar e mobilizar a população de Nova Iguaçu para a luta contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, a Secretaria Municipal de Assistência Social promoveu uma caminhada neste sábado (18). O evento celebra o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, uma data importante na defesa dos direitos humanos no Brasil.

A caminhada começou na Praça Rui Barbosa, seguiu pelo Calçadão e terminou no Paço Municipal. Participaram mais de 200 pessoas vestidas com blusas brancas e carregando bolas laranjas e amarelas, símbolos da campanha. Durante o percurso, os participantes exibiram cartazes e entoaram gritos de "Abuso não! Queremos proteção!", além de distribuírem panfletos informativos.

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"Queremos chamar atenção da população para o abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Trabalhamos com todos os conselhos que também fazem essa caminhada em busca de levar esse acompanhamento para essas crianças. E o Disque 100 também recebe as ligações e vai dando pra gente um caminho em como atender essas crianças. A cada três horas, uma criança é estuprada e acontece um abuso no país. Ela precisa ser protegida na sua integralidade, na sua parte física, motora, social, psicossocial", destacou Ilma Taranto, diretora dos conselhos vinculados à Subsecretaria de Assistência Social de Direitos Humanos de Nova Iguaçu.

Denúncias de casos de abuso ou agressão podem ser feitas pelo Disque 100, no Conselho Tutelar, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Nos espaços da Prefeitura, a vítima e seus familiares recebem atendimento psicossocial e jurídico.

O dia 18 de maio foi escolhido em memória a um crime brutal ocorrido em 1973, quando uma menina de 8 anos foi vítima de violência sexual no Espírito Santo. Este caso chocou o país e deu início a uma ampla mobilização social em defesa dos direitos das crianças e adolescentes.