Polícia Clínica Clandestina
Polícia Civil resgata 13 mulheres dopadas em clínica clandestina em Magé
Clínica no bairro Barão do Iriri é interditada após denúncias; vítimas relataram abusos físicos, psicológicos e sexuais
27/01/2025 16h30 Atualizada há 1 dia
Por: Redação da Folha
Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira (27), a Polícia Civil e a Secretaria de Ordem Pública de Magé realizaram o resgate de 13 mulheres que estavam dopadas em uma comunidade terapêutica clandestina localizada no bairro Barão do Iriri, em Magé, na Baixada Fluminense.

A operação foi desencadeada após uma das vítimas conseguir fugir do local e pedir ajuda a moradores da região, que prontamente denunciaram o caso às autoridades. A clínica, que operava sem qualquer licença, recebia pacientes com dependência química e cobrava mensalidades de até R$ 2 mil.

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De acordo com as investigações, as vítimas sofreram diversos tipos de abuso, incluindo agressões físicas, psicológicas e sexuais. A Vigilância Sanitária do município interditou imediatamente o estabelecimento, enquanto as mulheres foram encaminhadas para atendimento médico e acolhimento psicossocial.

Os responsáveis pela clínica estão sendo investigados pela 65ª DP (Magé) e podem responder por crimes como sequestro, cárcere privado, abuso sexual e prática ilegal da medicina.

As comunidades terapêuticas têm como objetivo o tratamento de pacientes com dependência de álcool e drogas, geralmente oferecendo internação voluntária. No entanto, o caso de Magé levanta um alerta sobre a necessidade de fiscalização rigorosa dessas instituições, especialmente em relação àquelas que operam de forma irregular e colocam vidas em risco.