No dia 20 de fevereiro, o mundo celebra o Dia da Resistência Não-Violenta, uma data que reforça a importância da luta pacífica por direitos, igualdade e justiça social. Em sintonia com esse propósito, o projeto Cultura na Faixa, realizado pela ONG Se Essa Rua Fosse Minha (SER) por meio de convênio com a Transpetro, desempenha um papel essencial na comunidade do Weda, promovendo ações culturais e educativas que fortalecem a resistência social por meio da arte e do conhecimento.
A iniciativa reúne artistas, educadores e agentes culturais que apostam no poder transformador da cultura como ferramenta de resistência pacífica. No Weda, onde desafios sociais e econômicos marcam a rotina dos moradores, o Cultura na Faixa tem sido um espaço de acolhimento, expressão e construção coletiva. Oficinas de arte, música, teatro e literatura são oferecidas para crianças, jovens e adultos, criando oportunidades para o desenvolvimento pessoal e comunitário.
A resistência não violenta se consolidou como uma estratégia eficaz para confrontar injustiças e impulsionar transformações sociais e políticas. Há inúmeros exemplos históricos que evidenciam o impacto dessa forma de resistência, como o Movimento pelos Direitos Civis nos Estados Unidos, a luta contra o apartheid na África do Sul e a Revolução de Veludo na Tchecoslováquia.
Além de sua eficácia, a resistência pacífica costuma ser mais sustentável e eticamente defensável do que o uso da força. Ao evitar conflitos armados e priorizar o diálogo e a reconciliação, esses movimentos criam bases mais sólidas para uma paz duradoura e uma convivência harmoniosa.
O Projeto Cultura na Faixa é uma iniciativa sociocultural e educacional voltada para comunidades situadas nas faixas de dutos da Transpetro, na Baixada Fluminense (RJ). Seu objetivo é fortalecer vínculos comunitários, promover a convivência em grupo e prevenir situações de risco social, criando espaços seguros e colaborativos. Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, o projeto promove cultura de paz e desenvolvimento comunitário, ampliando seu impacto por meio de parcerias com a sociedade civil e o setor privado. Cada área atendida conta com uma base de apoio comunitária, garantindo presença fixa e reforçando o sentimento de pertencimento junto à comunidade.