A Unidos da Ponte enfrentou um dos momentos mais difíceis de sua história após o incêndio que destruiu parte de suas fantasias na fábrica em Ramos. O incidente comprometeu meses de trabalho, gerando grande comoção na comunidade do samba. Apesar das dificuldades, a escola entrou na avenida, sendo aplaudida pelo público por sua garra e resiliência.
O presidente Tião Pinheiro agradeceu o apoio recebido após a tragédia, destacando o esforço de todos para levar a escola ao desfile. Claro que esssa tragédia foi um trabalho de um ano inteiro sendo destruído dessa forma é muito triste, mas a Ponte mostrou sua força..
Em um gesto simbólico, a comissão de frente desfilou usando máscaras anti-fumaça, remetendo diretamente ao incêndio que abalou a escola. O carro abre-alas apresentou problemas para se deslocar, mas conseguiu entrar na avenida. No entanto, um dos carros alegóricos acoplados acabou se soltando durante o desfile, impactando a evolução da escola.
A escola trouxe o enredo “Antropoceno: Ecos da Abya Yala em Meriti'yba”, uma reflexão sobre a relação do homem com o planeta, abordando questões ambientais e as consequências da exploração dos recursos naturais. Mesmo sem ser julgada ou correr risco de rebaixamento, a escola enfrentou dificuldades na harmonia e na evolução, com carros alegóricos desacoplados ao longo do desfile.
Nas redes sociais, internautas elogiaram a coragem e o comprometimento da agremiação, destacando sua beleza e resistência mesmo diante dos problemas. Representando São João de Meriti na Série Ouro da LigaRJ, a escola encerrou seu desfile com 61 minutos – seis a mais do que o tempo regulamentar.
Apesar das adversidades, a escola fez história ao demonstrar que, mesmo diante das maiores dificuldades, o samba sempre encontra um caminho para brilhar.