Com o Sistema Guandu fora de operação temporariamente, devido a uma parada programada pela Cedae, a concessionária Águas do Rio mobilizou uma verdadeira força-tarefa para transformar a interrupção no abastecimento em uma oportunidade de avanço operacional. Durante o período, foram executadas mais de 40 ações de manutenção e melhorias no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, com foco na redução de perdas e aumento da eficiência no fornecimento de água.
A suspensão permitiu que redes de distribuição permanecessem secas, o que possibilitou intervenções complexas que não seriam viáveis em condições normais de funcionamento. Entre as iniciativas, destaca-se a instalação de macromedidores, equipamentos que medem com precisão o volume de água distribuído. Cinco unidades foram implantadas no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, e no KM 32, em Nova Iguaçu.
Outro ponto importante da operação foi a correção de grandes vazamentos. Em Belford Roxo, um reparo eliminou uma perda estimada de 2,6 milhões de litros de água tratada por dia, volume suficiente para abastecer cerca de 17.500 pessoas. Situação semelhante foi encontrada em Vila Valqueire, na Zona Norte da Capital, onde equipes substituíram trechos danificados de uma tubulação da década de 1950, com 1,75 metro de diâmetro.
De acordo com a Cedae, a interrupção no sistema Guandu foi necessária para a realização de obras de modernização, melhorias operacionais, ajustes técnicos e intervenções estruturais que visam ampliar a eficiência e segurança do sistema de abastecimento de água.