No último dia 5 de março, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Criminal junto às Varas Criminais de Belford Roxo, alcançou uma decisão histórica na Justiça. Kathelyn Barreto Santiago foi condenada a 40 anos de reclusão pelo homicídio de seu enteado, um inocente menor de um ano e onze meses.

O crime chocante ocorreu em 10 de julho de 2019, no Bairro Barro Vermelho, em Belford Roxo, quando Kathelyn agrediu a criança com tapas e socos, resultando em sua morte. O Ministério Público, em denúncia apresentada em 7 de agosto de 2019, detalhou a crueldade do ato, ressaltando que a vítima sofreu intensamente devido aos múltiplos golpes infligidos pela ré.

O juiz Luis Gustavo Vasques, do Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Belford Roxo, em sua sentença, descreveu o crime como "aterrorizante" e destacou a "personalidade distorcida" da ré. Ele enfatizou que a obrigação de proteger os indefesos deveria ser um princípio básico para qualquer ser humano, mas que Kathelyn mostrou-se incapaz disso ao perpetrar tal atrocidade.

Além da condenação, a Justiça negou a Kathelyn o direito de apelar em liberdade, considerando-a uma mulher violenta e perigosa, cujo encarceramento é necessário para garantir a ordem pública. O magistrado ressaltou a "concreta periculosidade" da ré e sua incapacidade de convívio social, tornando sua segregação imprescindível para a sociedade.

Diante desse desfecho, fica evidente que a Justiça foi firme em aplicar uma punição à altura da gravidade do crime cometido por Kathelyn Barreto Santiago, garantindo que ela responda por seus atos de forma justa e adequada.