A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nesta quarta-feira (8) o adiamento da substituição do RioCard pelo novo bilhete eletrônico Jaé, que será obrigatório em todos os modais de transporte do município a partir de 1º de julho. Inicialmente prevista para 1º de fevereiro, a transição foi postergada devido a dificuldades enfrentadas pelos usuários no cadastro, agendamento de retirada do cartão e validação de benefícios, como a gratuidade para idosos.
A mudança tem gerado apreensão entre os trabalhadores da Baixada Fluminense, que dependem do transporte intermunicipal para se deslocar à capital. Atualmente, o sistema RioCard é amplamente aceito tanto no Rio de Janeiro quanto na região metropolitana, mas a implementação do Jaé apresenta desafios, como a falta de integração com o Bilhete Único Intermunicipal, anteriormente gerido pelo RioCard Mais.
“Está tudo muito confuso. Ainda não sabemos como vai funcionar para quem usa o Bilhete Único Intermunicipal. Essa incerteza atrapalha quem precisa do transporte diariamente”, reclamou um morador de Nova Iguaçu.
Além disso, o site oficial do Jaé tem sido alvo de críticas por problemas técnicos, como falhas de envio de mensagem para ouvidoria e dificuldades de navegação, complicando ainda mais o processo para quem precisa de suporte.
O adiamento traz um alívio temporário, mas destaca a necessidade de melhorias no sistema e de uma comunicação mais clara para os milhares de usuários que dependem do transporte público na cidade e região metropolitana.