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Cemitério clandestino do tráfico é descoberto no Morro da Caixa D’Água em Belford Roxo

Ação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense no Morro da Caixa D’Água visa combater ocultação de cadáveres por parte do tráfico

Por: Redação da Folha
16/04/2025 às 18h37 Atualizada em 17/04/2025 às 17h09
Cemitério clandestino do tráfico é descoberto no Morro da Caixa D’Água em Belford Roxo

Uma operação conjunta entre a Prefeitura de Belford Roxo, o 39º BPM, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e o Corpo de Bombeiros, com apoio de cães farejadores, revelou um cemitério clandestino ligado ao tráfico de drogas no Morro da Caixa D’Água, em Vila Pauline, nesta quarta-feira (16). Até o início da tarde, oito corpos haviam sido encontrados no local, que seria utilizado por traficantes como tribunal do crime para execuções.

A ação teve início após denúncias recebidas pelo canal de comunicação da Prefeitura, que acionou as secretarias de Segurança Pública, Transportes e Ordem Urbana, responsáveis por mobilizar os órgãos de segurança estadual. O prefeito Márcio Canella acompanhou pessoalmente a operação, ao lado dos secretários Aruak Oliveira, Luiz Leonardo Brito e Cristiano Gaspar.

“Desde o início da minha gestão eu tenho trabalhado ao lado das forças de Segurança Pública do Estado. Recebemos a denúncia de um cemitério clandestino e imediatamente acionamos Polícia Civil, Bombeiros e PMs. Quando chegaram ao local, encontraram uma cena de terror. Várias ossadas humanas, vítimas do bandido Popeye e seu bando. Tenho certeza que logo ele será preso. Esse traficante precisa ser tirado de circulação com urgência”, declarou o prefeito Márcio Canella.

De acordo com a Polícia Civil, o espaço era utilizado pelo Comando Vermelho, sob comando do traficante conhecido como Popeye, como um tribunal de facção onde rivais eram executados. A operação seguiu ao longo da tarde com retroescavadeiras e cães farejadores na busca por mais corpos.

O secretário municipal de Segurança Pública, Aruak Oliveira, destacou a importância da parceria entre a Prefeitura e os órgãos de segurança:
“Esse canal de comunicação com a população tem sido fundamental. Assim que recebemos a denúncia, iniciamos os protocolos e rapidamente conseguimos acionar os parceiros. Estamos unidos contra o crime organizado, o tráfico e a milícia”, afirmou.

Todo o material recolhido será encaminhado à DHBF, que ficará responsável pela análise e identificação das vítimas.

A operação reforça o esforço conjunto entre município e estado no combate à criminalidade em Belford Roxo, onde programas como o Barricadas Zero também vêm atuando para garantir o direito de ir e vir da população, conforme destacou o prefeito.

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