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Nosso portal de noticias é regionalizado somente ao cotidiano ou quando impacta à Baixada Fluminense. Abaixo estão as cidades da Baixada Fluminense, que o Folha da Baixada acompanha.

1. DUQUE DE CAXIAS

Duque de Caxias, recebeu esse nome em homenagem a Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, que nasceu lá em 1803. A cidade é a terceira mais populosa da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e também a terceira mais populosa do estado do Rio de Janeiro. 

Duque de Caxias é uma cidade com um passado histórico interessante, e isso é evidenciado pelo Museu Vivo do São Bento, um ecomuseu que preserva a história e a memória da região. O museu é reconhecido por sua abordagem baseada nos princípios da Nova Museologia, valorizando o território, o patrimônio e a comunidade local.

2. NOVA IGUAÇU

Nova Iguaçu é o maior município da Baixada Fluminense e o quarto maior da Região Metropolitana do Rio de Janeiro em área. Possui o título de Capital da Baixada pelas várias províncias, freguesias e distritos que ao longo dos anos buscaram uma divisão política para municipalidades. Sua população prévia em 2022 era de 819 134 habitantes, sendo assim o quarto mais populoso do estado e o 24º mais populoso do país.

É a cidade mais antiga da Baixada Fluminense, sendo considerada a Cidade-Mãe de outras cidades da região. Dela surgiram todas as cidades que compõem a Baixada Fluminense e, junto com Niterói, Magé e Itaguaí, são as mais antigas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Possui o maior centro comercial e financeiro da Baixada Fluminense. Há grandes e modernos conjuntos de edifícios comerciais e residenciais de alto padrão, implicando um grande deslocamento terrestre e aéreo pelo Aeroclube de Nova Iguaçu ou Heliporto.

3. BELFORD ROXO

Belford Roxo se toornou município no ano de 1990, após emancipação da cidade de Nova Iguaçu. A emancipação do distrito de Belford Roxo foi o quinto desmembramento ocorrido no território da antiga Vila de Iguassú; o primeiro foi o que deu origem à Vila da Estrela, ainda no século XIX, seguido da emancipação de Duque de Caxias, em 1943, e, pouco depois, das emancipações de São João de Meriti (desmembrado de Duque de Caxias) e de Nilópolis, ambas ocorridas em 1947. Durante a década de 1990, ainda houve os desmembramentos dos distritos de Queimados - e Belford Roxo -, em 1990, Japeri, em 1991, e Mesquita, em 1999, o que fez restar, do território original da Vila de Iguassú, apenas o município de Nova Iguaçu com seus limites atuais.

Os belford-roxenses pertencem linguística e culturalmente à família dos cariocas, grupo ao qual pertence mais de 70% da população do moderno Estado do Rio de Janeiro.[7] Belford Roxo cresceu muito rapidamente, e por ser um município pequeno em área, divide com São João de Meriti o título de "Formigueiro humano". A cidade ganhou notoriedade a partir da escola de samba, Inocentes de Belford Roxo, que desfila anualmente no Carnaval da cidade do Rio de Janeiro.

4. SÃO JOÃO DE MERITI

São João do Meriti Foi um dos distritos iguaçuanos (ao lado de Vila da Estrela) mais importantes no século XIX, porém só tornou-se município no ano de 1947, quatro anos após a emancipação de Duque de Caxias da cidade de Nova Iguaçu. Os meritienses identificam-se linguística e culturalmente como cariocas da Baixada, e não como fluminenses.

As terras que conhecemos hoje como São João de Meriti, cortadas pelos rios Sarapuí, Meriti e Pavuna, conhecidas antes como Freguesia de Meriti, correspondiam, nos séculos XVII e XVIII, a um território composto por fazendas e capelas religiosas. Nessa época, a região era um importante produtor de milho, mandioca, feijão e açúcar.

5. MAGÉ

O ponto turístico mais famoso de Magé é a 1ª Estrada de Ferro do Brasil, construída em 1854 por Irineu Evangelista de Souza, o Barão e depois Visconde de Mauá. O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro (BR-493 Trechos Rio-Magé e Magé-Manilha) é o principal meio de acesso à cidade. É também atendida pelos trens urbanos da SuperVia, nos ramais de Guapimirim e de Vila Inhomirim.

Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. Quando os primeiros colonizadores portugueses chegaram à região, no século XVI, a mesma era ocupada pela tribo tupi dos tupinambás, também conhecidos como tamoios.

6. MESQUITA

Há cerca de 500 anos, a região de Mesquita era habitada pelos índios jacutingas, apelido este dado aos índios locais pelos colonizadores portugueses. Acredita-se que o nome possivelmente surgiu porque os índios locais se enfeitavam com penas de jacutinga, um tipo de ave parecida com a galinha e muito comum na região naquela época.

A decadência dos jacutingas começou quando passaram a participar, junto com outras nações indígenas, de um movimento chamado Confederação dos Tamoios. O motivo deste movimento foi a revolta dos silvícolas diante da ação violenta dos portugueses, provocando mortes e escravidão.

7. NILÓPOLIS

Nilópolis foi parte integrante da capitania hereditária de São Vicente, que pertenceu a Martim Afonso de Sousa, em 1531, que a dividiu em sesmarias, doando grande parte a Brás Cubas, fundador de Santos, em São Paulo, constando três mil braças por costa do lombo do Salgado e nove mil braças para dentro do rio Meriti, correndo pela piaçaba de Jacutinga, habitada pelos índios jacutingas, em 1568.

Nessa sesmaria incluía-se Nilópolis, São João de Meriti, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, até às fraldas do Gericinó, que depois foram transformadas em novas sesmarias e grandes fazendas. Em 1621, a área denominada Fazenda de São Mateus, veio a pertencer a João Alvares Pereira, tendo os limites até a cachoeira dos engenhos de Francisco Dutra e André S. Mateus, entre a data da Cachoeira (rio Pioim), até parte da serra da Maxambomba (atual Nova Iguaçu).

8. QUEIMADOS

No século XVIII, a localidade onde está situado o Município de Queimados fazia parte das terras da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Marapicu. Esta foi a última das freguesias do então Município de Iguassu, que era posto ainda pelas freguesias de Nossa Senhora da Piedade do Iguassu, Santo Antonio da Jacutinga, Nossa Senhora do Pilar e São João de Meriti. 

A Freguesia de Nossa Senhora do Marapicu, por sua importância econômica, acabou recebendo o título de Freguesia Perpétua. Com a expansão da economia cafeeira, em meados do século XIX, foi construída a Estrada de Ferro D. Pedro II, trazendo mais prosperidade ä região. O projeto inicial desta ferrovia previa a extensão dos trilhos até a Freguesia de Nossa Senhora de Belém e Menino Deus, atual Jacutinga, que chegou a construir um prédio para sediar a estação. 

9. ITAGUAÍ

Depois da Independência do Brasil, Itaguaí desenvolveu a sua agricultura, sendo, em tempos diversos, o maior produtor de milho, quiabo, goiaba, laranja e banana do Brasil. Recebeu inicialmente o uso de trabalho escravo de negros, que foi gradualmente substituído por mão de obra estrangeira, mais especificamente de japoneses, em 1938 e, em menor número, de alemães. Ainda hoje, é uma das maiores colônias japonesas do estado do Rio de Janeiro.

Em 1938, começou a ser construída a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro no distrito de Seropédica, utilizando-se as instalações de uma antiga fábrica de seda. Na década de 1970, a cidade passou a ter ligação mais fácil com o litoral através da construção da Rodovia Rio-Santos. Itaguaí, hoje, é um município em grande crescimento. A Companhia Siderúrgica do Atlântico, que fica em Santa Cruz, bairro do Rio vizinho à cidade, promete dinamizar a economia local, além dos investimentos no Porto de Itaguaí.

10. JAPERI

O primeiro nome conhecido da região hoje ocupada pela cidade foi "Engenho de Pedro Dias". Em seguida, mudou seu nome para "Belém", sendo pertencente à Freguesia da Sacra Família do Caminho Novo do Tinguá. O primeiro núcleo de povoamento da região se formou ao redor da Capela de Nossa Senhora de Belém e do Menino Deus.

É conhecido, principalmente, por estar localizado e ser a última estação do maior ramal da Estrada de Ferro Central do Brasil, cujo edifício histórico, além de inspirar uma das imagens do brasão municipal, já foi estampa de selos no Brasil. A construção data de 1858 e foi incorporada à Estrada de Ferro Central do Brasil em 1903. Foi a primeira parada das composições para São Paulo (entre elas, o Trem de Prata). Um raio destruiu parte do prédio histórico, nos meados dos anos 1980.

11. SEROPÉDICA

No século XVI, a região de Seropédica era dominada pelos índios tamoios, também chamados tupinambás.[10] Em 1536, com o crescente tráfico de peles e madeiras (principalmente pau-brasil) praticado, em sua maioria, por franceses, desde o litoral do atual estado de Pernambuco, onde montaram um fortim, até Cabo Frio, a coroa portuguesa instituiu uma forma de ocupar e defender as terras já há algum tempo descobertas. Para isso, criou as capitanias hereditárias, modelo já utilizado nas ilhas de Cabo Verde, e as distribuiu entre fidalgos, para que estes ocupassem os lotes cedidos, promovendo sua colonização e defendendo-os. O atual município de Seropédica está na área que pertencia à capitania de São Vicente, cujo donatário era Martim Afonso de Sousa.

Em 7 de dezembro de 1589, a marquesa Ferreira, viúva de Cristóvão Monteiro, atendendo à vontade do finado marido, doou parte das terras aos jesuítas. A outra parte coube, por herança, a sua filha Catarina Monteiro. Então a região foi efetivamente explorada por, entre outros, Garcia Aires e pelo filho do bandeirante Fernão Dias Pais Leme, Garcia Paes Leme. A busca visava, principalmente, à descoberta de esmeraldas. Os dois exploradores ocuparam terras na margem esquerda do rio Guandu. Foram responsáveis, por exemplo, pela fundação do atual município de Nova Iguaçu.

12. GUAPIMIRIM

Os primeiros registros sobre a cidade datam de 1674 e citam um povoado às margens do Rio Guapimirim, abençoado pela Igreja de Nossa Senhora d'Ajuda. No final do século XVIII, surgiu o povoado de Santana, que ficava no caminho das tropas que ultrapassavam a serra, levando-os pelas trilhas sertanejas para as Minas Gerais. Nessa época, eram comuns as pestes sucessivas. O cemitério de Santana foi construído nesse período e, até hoje, serve à cidade.

Foi também nessa época que surgiu o povoado da Barreira – a origem desse nome deve-se ao fato de ali ter sido instituído o primeiro pedágio – onde está localizada a Igreja de Nossa Senhora da Conceição (1713) e a antiga sede da Fazenda Barreira que, hoje, abriga o Museu Von Martius, em homenagem a Frederik Von Martius, naturalista alemão que estudou a flora e a fauna da região a convite de Dom Pedro II. Na época da Guerra do Paraguai, o imperador hospedou-se no local, interessado em avaliar as plantações da quina calisaia de onde se extrai o quinino, medicamento que combate a malária e que seria utilizado pelo exército brasileiro.

13. PARACAMBI

A história de Paracambi tem sua origem no século XVIII, com a abertura do "Caminho Novo" em 1715 por Garcia Rodrigues Paes. A fixação dos primeiros sesmeiros a partir dessa época deu início à efetiva colonização. O historiador Pedro Muniz de Aragão, na sua obra "Relação de algumas cartas das Sesmarias concedidas em território da Capitania do Rio de Janeiro – 1714/1800" indica, entre as primeiras sesmarias, a concedida em 29 de agosto de 1750 a José Freire Pereira, no Ribeirão das Lages. Outras, após, foram concedidas e a colonização foi assim se processando, inicialmente às margens do "Caminho Novo" e, posteriormente, sertão adentro, de modo que um século depois, o assentamento do elemento humano mostra-se consideravelmente em toda a região.

Os Jesuítas se estabeleceram nas proximidades do Ribeirão das Lages e estenderam os domínios da Fazenda de Santa Cruz além do "Ribeirão dos Macacos", ocupando a quase totalidade da área que compreende o município de Paracambi, imperando assim o domínio dos Inacianos até o ano de 1759, quando foram expulsos do país e confiscados os seus bens pela Coroa Portuguesa, por ato do Marques de Pombal, ministro de Dom José I.

EDITORIAL

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